ABSTRACT
Este estudo buscou verificar o conhecimento materno sobre a triagem auditiva neonatal. Pesquisa quantitativa, de caráter exploratório descritivo, realizada na Fundação para Reabilitação de Deformidades Craniofaciais - FUNDEF. Participaram da pesquisa 80 mulheres, mães de recém-nascidos e maiores de 18 anos de idade que realizaram o teste da orelhinha em seu filho. Os dados foram coletados através de formulário estruturado, de maneira individual com cada participante. Foi realizada análise estatística frequencial. Os resultados demonstram que todas as participantes consideram importante a realização do teste da orelhinha no recém-nascido; 99% das entrevistadas foram orientadas a realizar o teste, mas 79% não receberam orientações sobre o desenvolvimento auditivo do seu filho; 31% da amostra não sabe o período indicado para realização do exame, e 51% não sabe o que o teste da orelhinha detecta. A equipe de enfermagem, presente no período pré e pós-gestacional, exerce papel fundamental na orientação e preparo da gestante para a vinda do bebê. A orientação quanto ao teste da orelhinha deve estar presente de forma completa e clara, visando o entendimento e a diminuição de diagnósticos de perda auditiva tardia.